domingo, 9 de agosto de 2015

Escolha a liberdade

A sensação de exploração sempre existirá enquanto os recursos forem escassos, a luta pela sobrevivência fez, faz, e sempre fará parte de nossa existência. Você pode escolher entre se isolar em um ponto distante na natureza, produzir seu próprio alimento e viver da maneira que melhor o(a) satisfaz, ou você pode viver em sociedade, oferecer seu trabalho e buscar as melhores vantagens e oportunidades de acordo com suas ambições pessoais.

O capitalismo não impõe uma forma pré-determinada de como as pessoas devem viver, este é um sistema de liberdade, de livre-escolha. Você pode escolher ter uma vida simples, um salário modesto, vestir uma calça furada e andar por aí ajudando os pobres e necessitados, ou você pode empreender, investir em algum negócio, acumular bens materiais e ter uma vida de rei (se for bem sucedido).

Elites sempre existirão, mas qual seria a melhor opção? Uma elite de políticos poderosos que nada produzem à sociedade e utilizam a força para sua manutenção no poder, ou uma elite econômica que só pode ser sustentada através da melhor oferta de bens e serviços possíveis aos demais? O mercado é o sistema democrático mais implacável que existe, nele milhões, bilhões, trilhões de votos estão sendo computados diariamente, nele quem tem poder é o indivíduo, e a paz é uma dos preceitos indispensáveis para sua sobrevivência.

Em uma economia de mercado ninguém é forçado a nada, não existe uma maioria impondo o que é melhor para todos, o que existe são indivíduos buscando seus objetivos, cada um com sua personalidade e distinção, ao mesmo tempo que empoderam aqueles outros indivíduos que merecem reconhecimento pelos bens e/ou serviços que ofertam, sejam eles materiais, intelectuais, artísticos etc.

Quanto mais poder (dinheiro) é direcionado à classe política, mais fraco se torna o mercado, quanto mais fraco o mercado e a economia, maior a sensação de exploração. Muito se trabalha, pouco se poupa, parece que nunca conseguimos sair da corrida dos ratos. Mas quando o mercado tem seu espaço e os indivíduos podem prosperar, tudo se transforma, mais riqueza e oportunidades são geradas, as pessoas conquistam mais autonomia e a vida ganha uma nova dinâmica de otimismo, motivação e cooperação.

Optar pelo mercado ao invés do Estado significa optar por uma libertação gradual, longe das receitas mágicas e das ideologias utópicas, é focar em si mesmo e oferecer o melhor que se pode fazer, é gerar valor e encontrar oportunidades onde há demanda, é construir a própria segurança e depois olhar para trás e reconhecer que você é muito maior e mais capaz do que imagina. No final das contas, não existe almoço grátis, mas é melhor lutar pelo seu almoço na liberdade do que ter seu almoço dependendo daqueles que acreditam saber o que você precisa para ser feliz.

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