A sensação de exploração sempre existirá
enquanto os recursos forem escassos, a luta pela sobrevivência fez, faz, e
sempre fará parte de nossa existência. Você pode escolher entre se isolar em um
ponto distante na natureza, produzir seu próprio alimento e viver da maneira
que melhor o(a) satisfaz, ou você pode viver em sociedade, oferecer seu
trabalho e buscar as melhores vantagens e oportunidades de acordo com suas
ambições pessoais.
O capitalismo não impõe uma forma
pré-determinada de como as pessoas devem viver, este é um sistema de liberdade,
de livre-escolha. Você pode escolher ter uma vida simples, um salário modesto,
vestir uma calça furada e andar por aí ajudando os pobres e necessitados, ou
você pode empreender, investir em algum negócio, acumular bens materiais e ter
uma vida de rei (se for bem sucedido).
Elites sempre existirão, mas qual seria a
melhor opção? Uma elite de políticos poderosos que nada produzem à sociedade e
utilizam a força para sua manutenção no poder, ou uma elite econômica que só
pode ser sustentada através da melhor oferta de bens e serviços possíveis aos
demais? O mercado é o sistema democrático mais implacável que existe, nele
milhões, bilhões, trilhões de votos estão sendo computados diariamente, nele
quem tem poder é o indivíduo, e a paz é uma dos preceitos indispensáveis para
sua sobrevivência.
Em uma economia de mercado ninguém é forçado a
nada, não existe uma maioria impondo o que é melhor para todos, o que existe
são indivíduos buscando seus objetivos, cada um com sua personalidade e
distinção, ao mesmo tempo que empoderam aqueles outros indivíduos que merecem
reconhecimento pelos bens e/ou serviços que ofertam, sejam eles materiais,
intelectuais, artísticos etc.
Quanto mais poder (dinheiro) é direcionado à
classe política, mais fraco se torna o mercado, quanto mais fraco o mercado e a
economia, maior a sensação de exploração. Muito se trabalha, pouco se poupa,
parece que nunca conseguimos sair da corrida dos ratos. Mas quando o mercado
tem seu espaço e os indivíduos podem prosperar, tudo se transforma, mais
riqueza e oportunidades são geradas, as pessoas conquistam mais autonomia e a
vida ganha uma nova dinâmica de otimismo, motivação e cooperação.
Optar pelo mercado ao invés do Estado significa
optar por uma libertação gradual, longe das receitas mágicas e das ideologias
utópicas, é focar em si mesmo e oferecer o melhor que se pode fazer, é gerar
valor e encontrar oportunidades onde há demanda, é construir a própria
segurança e depois olhar para trás e reconhecer que você é muito maior e mais
capaz do que imagina. No final das contas, não existe almoço grátis, mas é
melhor lutar pelo seu almoço na liberdade do que ter seu almoço dependendo daqueles
que acreditam saber o que você precisa para ser feliz.
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