Desde o Século XVIII a humanidade já conhece a solução para a pobreza. Talvez tenha demorado para que a solução amadurecesse, mas no fim ela amadureceu, mesmo diante de ferrenhos opositores. Hoje não há mais desculpas para que um país permaneça na pobreza. Nações com recursos naturais escassos prosperaram brilhantemente, assim como povos "iletrados" conseguiram melhorar suas condições adotando instituições adequadas.
Se o Brasil, diante de toda a prosperidade produzida no mundo nos últimos 200 anos, ainda sofre com a escassez, é muito mais por uma questão de manutenção de interesses, e não por meras fatalidades do mundo "subdesenvolvido". Isso porque, aqueles que protegem interesses foram colocados como "amigos dos pobres", enquanto aqueles que sugerem o fim dos privilégios, abrindo mão da demagogia, até hoje são tachados de "elitistas" ou "inimigos da nação".
Quem não quiser cair nesta guerra chula de narrativas, e ao invés disso buscar entender os processos da prosperidade, perceberá que os discursos quase nunca batem com os números, e os números nunca se curvam à pompa dos discursos. Não há um só político que consiga multiplicar a riqueza de uma nação por meio de um decreto, tornando-se capaz de entregar todas as suas promessas populistas a partir do nada. Sempre que um político prometer demais, saiba que você está a frente de um demagogo que, provavelmente, inflacionará a moeda, endividará o Estado ou elevará os impostos até onde não puder mais. Não há mágica.
Nas últimas semanas estive lendo a biografia de Eugênio Gudin, tido como o primeiro economista brasileiro em termos formais (Gudin fundou a primeira faculdade brasileira de Economina), pensava que o Brasil deveria ter disciplina em suas contas, investir na educação básica e se abrir para o comércio com as outras nações. O resultado? Foi acusado de "entreguista" e representante do "grande capital". Apesar de ainda muito respeitado (sendo até o chefe da delegação brasileira em Bretton Woods), Gudin teve suas ideias ignoradas, e o Brasil escolhe o caminho do desenvolvimentismo, que não passa de outra palavra para "gastança de dinheiro que não existe". Hoje somos este país economicamente emperrado, onde tudo gira ao redor do Estado e a instabilidade monetária nunca dá sossego.
Hoje, toda vez que um homem toma a frente propondo austeridade e pés no chão, ao invés de gastança e "investimentos", já busco conhecer mais sobre ele, pois só a coragem de ir contra a maré do populismo já demonstra uma diferenciação quanto aos outros que ocupam os palanques por este Brasil afora. Este país é tão contaminado pela demagogia e pela mentira que fica difícil acreditar que um dia poderemos ter gente responsável ocupando os postos mais altos da nação. Liberar a economia, tanto a interna (regulações excessivas, burocracia e alta carga tributária) quanto a externa (protecionismo) deveria ser prioridade para que um dia cogitássemos acabar de verdade com a pobreza.
Nas últimas semanas estive lendo a biografia de Eugênio Gudin, tido como o primeiro economista brasileiro em termos formais (Gudin fundou a primeira faculdade brasileira de Economina), pensava que o Brasil deveria ter disciplina em suas contas, investir na educação básica e se abrir para o comércio com as outras nações. O resultado? Foi acusado de "entreguista" e representante do "grande capital". Apesar de ainda muito respeitado (sendo até o chefe da delegação brasileira em Bretton Woods), Gudin teve suas ideias ignoradas, e o Brasil escolhe o caminho do desenvolvimentismo, que não passa de outra palavra para "gastança de dinheiro que não existe". Hoje somos este país economicamente emperrado, onde tudo gira ao redor do Estado e a instabilidade monetária nunca dá sossego.
Hoje, toda vez que um homem toma a frente propondo austeridade e pés no chão, ao invés de gastança e "investimentos", já busco conhecer mais sobre ele, pois só a coragem de ir contra a maré do populismo já demonstra uma diferenciação quanto aos outros que ocupam os palanques por este Brasil afora. Este país é tão contaminado pela demagogia e pela mentira que fica difícil acreditar que um dia poderemos ter gente responsável ocupando os postos mais altos da nação. Liberar a economia, tanto a interna (regulações excessivas, burocracia e alta carga tributária) quanto a externa (protecionismo) deveria ser prioridade para que um dia cogitássemos acabar de verdade com a pobreza.
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